O exército norte-americano está lentamente aceitando o fato de que uma potencial guerra, que poderia ser contra a Rússia, China ou Coreia do Norte, talvez envolva muitos combates debaixo da terra. Muitos dos exércitos mais potentes do mundo possuem uma ampla infraestrutura subterrânea para deslocar forças, protegê-las de ataques convencionas ou nucleares ou para realizar ataques inesperados.
As tensões crescentes com a Coreia do Norte no fim de 2017 fizeram com que o Exército estadunidense levasse mais seriamente a questão de túneis subterrâneos, reportou o portal military.com. Segundo estimativa, Pyongyang conta com cinco mil instalações subterrâneas.
Vastas redes de túneis subterrâneos usadas com sucesso pelo Daesh e outros grupos terroristas durante o conflito na Síria também mostraram eficiência.
Porém, deslocar tropas subterraneamente oferece certos desafios, em particular escassez e baixa qualidade de oxigênio, problemas com comunicações, cortes de luz e necessidade, equipamento infravermelho ou de visão noturna, escudos balísticos portáteis, entre outros, custando a maior parte dos 572 milhões de dólares (R$ 2,2 bilhões), destinados ao projeto.
O Exército americano pretende equipar 26 de suas 31 brigadas ativas.