"Prestamos atenção no relatório do Secretariado Técnico do diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) sobre a aplicação da decisão da 83ª sessão do Conselho Executivo da OPAQ. Neste caso, em primeiro lugar, o alvo, é claro, foi o Centro de Pesquisa com instalações nas cidades de 'Barza' e de 'Dzhamrayya', diz o comunicado.
"Esta instalação civil foi apagada da face da Terra em 14 de abril, como resultado de um ataque de mísseis conjunto dos EUA, Reino Unido e França", declarou o Departamento de Informação e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores russo.
"Temos repetidamente assinalado que os requisitos estabelecidos no relatório para a Síria vão além do quadro das Convenções Químicas. A tentativa de obter o acesso irrestrito e incondicional dos inspetores da OPAQ a qualquer infra-estrutura militar e civil não se enquadra em nenhuma estrutura legal internacional. É claro que tal documento foi adotado sob a mais forte pressão dos EUA e seus aliados mais próximos", observou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A chancelaria acrescentou que "seria interessante olhar para os próprios EUA, se alguém quisesse inspecionar suas próprias instalações de maneira semelhante".
O Ministério das Relações Exteriores também notou a "natureza provocativa e cínica do relatório da OPAQ".