"Primeiro, a desnuclearização da Península Coreana e também o fim das sanções internacionais são os pré-requisitos para promover esse projeto — o gasoduto para a Coreia do Sul via Coreia do Norte. As condições devem ser cumpridas antes de falarmos sobre o projeto em detalhes", disse Cheong na terça-feira. "Mas a Kogas vem consultando seus colegas russos sobre este projeto há muito tempo. Então, achamos que, se as condições forem atendidas, podemos facilmente retomar as consultas sobre este projeto."
Kogas Seung-II Cheong também disse à Sputnik que a Kogas vê perspectivas de projetos conjuntos com a Coreia do Norte depois que as sanções contra Pyongyang forem suspensas.
Histórico da obra
A ideia de um gasoduto russo na península coreana apareceu pela primeira vez em 2008, quando a Gazprom e a Korea Gas Corporation assinaram um memorando de entendimento sobre a entrega de gás do oleoduto Sakhalin-Khabarovsk-Vladivostok à Coreia do Sul, com 700 km de extensão.
A proposta era construir um gasoduto de 1.100 km passando pela Coreia do Norte. Ele teria uma capacidade de cerca de 20 bilhões de metros cúbicos por ano, com entregas divididas entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
A deterioração das relações entre Seul e Pyongyang congelou o projeto. No entanto, após as reuniões entre o líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in em abril, e a cúpula entre Kim e o presidente Trump, as perspectivas de cooperação voltaram.