Na terça-feira (26) a OTAN aprovou uma nova estratégia para as suas forças aéreas, que reconhece que a realização de futuras operações da aliança pode ser afetada por modernos sistemas de defesa antiaérea e espaciais, reconhecendo que, pela primeira vez desde a Guerra Fria, a superioridade aérea da OTAN poderá estar em causa.
O analista ressaltou que os sucessos da Rússia no desenvolvimento da sua Força Aeroespacial foram alcançados, em primeiro lugar, graças à entrada em serviço dos aviões Su-30SM e Su-35, além dos bombardeiros Su-34. Ele também lembrou que em um futuro próximo serão adotados os caças de quinta geração Su-57, equipados com armas de alta precisão.
Ainda segundo ele, o Exército russo está sendo equipado em ritmo acelerado com avançados sistemas de defesa de mísseis antiaéreos S-400, S-300B4, Buk-M2 e com modernas estações de radar para o controle do espaço aéreo.
"Portanto, avaliando o potencial das Forças Armadas da Rússia, a OTAN observa com razão que as forças aéreas do bloco não terão mais superioridade. Isso está relacionado certamente com um potencial conflito com a Rússia", concluiu.