Apesar a praça lotada, a tensão no início da partida fez a torcida se calar, silêncio cortado apenas por gritos irritados e xingamentos de quem queria uma vitória convincente para sair na liderança do grupo.
"Foi o primeiro jogo que o Brasil ganhou ritmo, nos outros parecia que a gente estava indo no fluxo", diz o engenheiro Hélder Branco Moita, 24 anos.
Ele chegou cedo na praça Mauá e admite: inicialmente só queria assistir o show do grupo Paralamas do Sucesso, programado para tocar depois da partida no palco montado por uma cervejaria. "Mas da próxima vem para o jogo", conta animado.
A professora Sara Sacchi, 26 anos, é o completo oposto. Nascida em Leme, interior de São Paulo, ela se recorda ainda criança de sair para pintar a rua e assistir às partidas da Seleção na casa dos vizinhos. Copa do Mundo é religião e ela saiu animada para acompanhar a partida. Apostou 3x0, mas saiu feliz da vida com o resultado.
"O importante é a vitória, os 3 pontos. É dureza pegar o México, sempre difícil jogar com [times da] América Latina, mas estou confiante", conta. Cautelosa, prevê um placar magro: 1x0. Paralelo ao resultado, vai torcer pela volta de Marcelo, seu jogador favorito e substituído com dores logo no início da partida.
O Brasil joga contra o México na próxima segunda-feira (2), às 11h, na arena Samara.