Richard Bevins, do Museu de Gales, e Rob Ixer, da Universidade de Leicester, estudaram o trabalho do geólogo Herbert Henry Thomas, que por mais de 80 anos foi considerado quem melhor explicou a "viagem" realizada pelos megálitos. Entretanto, novas técnicas analíticas, incluindo as mais avançadas explorações de imagens, "revelam que os locais-chave que durante muito tempo se acreditavam ser a origem das pedras azuis de Stonehenge podem ser descartados", afirmaram os pesquisadores em seu estudo, publicado na revista Antiquity.
Stonehenge builders may have transported megaliths down ‘stone highway’ from Wales. Has the secret of Stonehenge been solved? https://t.co/7MtRQZhqwQ pic.twitter.com/4sOd3BLAbe
— Stonehenge U.K (@ST0NEHENGE) 29 de junho de 2018
De acordo com Bevins e Ixer, as maiores pedras vêm das planícies de Marlborough e as menores das montanhas Preseli, no condado de Pembrokeshire (no sudoeste do País de Gales). Entretanto, o arenito do altar é alheio a ambas as áreas, e "muito provavelmente" tem sua origem em Senni Beds, uma formação que se estende desde Llanelli, no País de Gales, até o condado de Herefordshire, na Inglaterra.
Por outro lado, se as teorias anteriores sustentam que as pedras foram movidas por vias marítimas, os pesquisadores sugerem que os povos antigos poderiam tê-las transportado por uma "estrada de pedra", usando inicialmente jangadas e depois transportando-as com animais.