Conforme a edição, Washington está preocupada com a redução do poder militar e político do Reino Unido, segundo escreveu o secretário de Defesa norte-americano, James Mattis, na sua carta ao colega britânico, Gavin Williamson.
Neste contexto, Mattis expressou a esperança de que o Reino Unido em breve seja capaz de compartilhar com os EUA "um plano de defesa claro e bem financiado que me permita planejar a futura cooperação com o país a partir de uma posição de força e confiança", acrescentando que, caso contrário, as relações especiais entre os dois países podem se deteriorar.
Chefe do Pentágono também esclareceu que, enquanto o Reino Unido pode querer "continuar a ser o parceiro eleito dos EUA", a França já está aumentando as despesas militares, por estar pronta para substituir o Reino Unido nesse respeito.
Washington conta com que o governo britânico destine mais recursos para as necessidades militares. Atualmente, Londres, conforme a norma estabelecida pela aliança, destina a essas necessidades dois por cento do PIB.
Mais cedo, o presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu injetar 260 bilhões de euros (mais de um trilhão de reais) adicionais no orçamento de defesa até ao ano de 2025.
A questão das despesas militares estará na agenda da cúpula da OTAN marcada para 11 de julho em Bruxelas.