O analista militar Boris Rozhin, em entrevista concedida ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou que se justifica a instalação dos novos mísseis hipersônicos em aeronaves com uma história bastante sólida.
Rozhin exemplificou que, durante a situação complicada que se vivia na região de Deir ez-Zor, foram justamente os ataques da aviação de longo alcance, inclusive de Tu-22M3, que permitiram aos sírios aguentar até a situação se alterar.
"O equipamento com mísseis hipersônicos Kinzhal destes aparelhos aumenta suas capacidades de combate e mostra que a própria plataforma, criada ainda na época da União Soviética, tem sido muito bem-sucedida. Portanto a escolha destas aeronaves é justificada", disse o analista.
Além disso, Rozhin acrescentou que essa arma será parte significativa da capacidade da aviação russa de longo alcance nos próximos anos.