Previamente o Ministério do Comércio da China advertiu que as tarifas dos EUA afetarão as cadeias globais de fornecimento, incluindo empresas estrangeiras no país asiático.
"Esse terror psicológico no comércio levado a cabo por meio de tarifas alfandegárias não tem nada a ver com a realidade", declarou o porta-voz do ministério, Gao Feng.
Nessa conexão, a agência alfandegária chinesa afirmou que Pequim "não baixará a cabeça perante as ameaças e a chantagem, e também será firme na sua resolução quanto à proteção do comércio livre e mecanismos internacionais do comércio global", destacou.
"A China, junto com toda a comunidade internacional, irá fazer frente ao unilateralismo e ao atrasado protecionismo, ineficaz e fora de moda. Irá exercer todos os esforços possíveis para proteger a estabilidade e constância da área internacional comercial", sublinhou.
O presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu introduzir em 6 de julho tarifas aduaneiras de US$ 34 bilhões (R$ 132 bilhões) sobre os produtos provenientes da China.
Em resposta, Pequim já havia afirmado anteriormente que iria tomar medidas de retaliação contra produtos agrícolas e automóveis importados dos EUA.