Segundo Rozhentsovs, ele foi preso por 12 horas ao chegar de Moscou às 22h40 da quarta-feira (4) do horário local (16h40, horário de Brasília). A polícia realizou uma conversa com o detido sobre sua atividade profissional sem, no entanto, registrá-la.
“Ao deter um profissional sem apresentar nenhuma justificativa e sem nem mesmo formalizar essa detenção, a polícia de segurança letã cometeu um atendado à liberdade de imprensa. Mostrou que a detenção foi apenas para intimidar o jornalista e consequentemente intimidar a agência Sputnik na Letônia”, enfatizou Maria José Braga, presidente da FENAJ.
A assessoria de imprensa da Sputnik reforçou que situações como esta se tornaram rotineiras nos Estados Bálticos, perturbados pela crescente popularidade da agência.
“Os Estados democráticos europeus estão preocupados com a popularidade crescente da Sputnik na Letônia, Lituânia e Estônia, pois a agência apresenta uma visão diferente da única considerada certa [nestes países]", diz o comunicado da assessoria de imprensa.