O artigo, publicado no portal The Conversation, diz que os cientistas identificaram apenas cerca de vinte lugares escolhidos por estes peixes em todos os oceanos do nosso planeta para se reunirem em cardumes de entre dez e 500 exemplares. Alguns destes locais se encontram perto da Austrália, Belize, Maldivas e da costa do México.
Desta maneira, os cientistas revelaram que todos estes lugares se encontram em determinadas áreas de águas pouco profundas e perto de declives bruscos, onde a profundidade aumenta rapidamente de 200 a 1.000 metros.
Este tipo do relevo oceânico dá grandes vantagens aos tubarões-baleia, já que é uma fonte de nutrição que chega das profundezas e assim favorece a alimentação por filtração. Além disso, os tubarões-baleia usam a acessibilidade de águas profundas para se alimentarem com zooplâncton e lulas ao submergirem a quase 2.000 metros.
Estas conclusões podem ajudar muito a compreender os movimentos migratórios destes peixes e preservar a espécie que já perdeu 63% da população a nível global durante os últimos 75 anos, concluem os autores.