No início de julho, May disse que seu gabinete havia fechado um acordo com base nos laços do Reino Unido com a União Europeia depois do Brexit. Um documento com a posição do governo deve ser publicado esta semana.
O documento, disse a primeira-ministra, proporá uma zona de livre comércio UE-Reino Unido para produtos industriais e agrícolas, bem como um território alfandegário comum, colocando o gabinete em rota de colisão com muitos apoiadores do Brexit entre os conservadores no poder.
Peter Bone, um membro conservador do grupo apoiador da saída da União Europeia, o Brexiteer, no Parlamento do Reino Unido, apoiou a decisão de Davis de renunciar e chamou essa decisão de "baseada em princípios e corajosa".
"As propostas da primeira-ministra para um Brexit apenas no nome não são aceitáveis", disse Bone, citado pela mídia.
O Reino Unido votou para deixar a União Europeia (UE) em um referendo em 2016, mas a votação deixou o país dividido quase igualmente em "Remanescentes", que apoiam a manutenção do país na UE e os "Brexiteers".
As negociações do Brexit entre Reino Unido e UE tiveram início oficialmente em junho de 2017 e devem ser concluídas até o final de março de 2019. O modelo de parceria econômica futura e a questão da fronteira entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte estão entre as mais controversas matérias nas negociações entre as partes.