O fenômeno de ressonância plasmônica (ou ressonância de plasmon) superficial está relacionado com o forte nível de absorção de luz nas camadas de materiais de plasmon artificiais (metamateriais) baseados em nanoestruturas metálicas. Estas pesquisas prometem um avanço revolucionário para um vasto leque de áreas de aplicação prática — desde diagnóstico precoce de doenças perigosas ao controle do meio ambiente e de alimentação.
"As vibrações plasmônicas, também chamadas de plasmons, são vibrações coletivas de elétrons livres em nanoestruturas metálicas expostas à excitação óptica. Já a plasmônica como uma nova área de pesquisas atingiu, nos últimos anos, um nível de progresso impressionante e promete novos produtos significativos para a nano-óptica, nanofotônica e metamateriais", diz Andrei Kabashin.
O cientista conta que as ressonâncias plasmônicas, com uma espessura espectral extremamente diminuta (ela não supera 2 nanômetros), são observadas quando os metamateriais baseados em nanopartículas de ouro são expostas a um fluxo de luz — em condições de ligação eletromagnética, fruto de difração, entre as vibrações localizadas de elétrons livres em nanopartículas.
"Tais fenômenos são muito prometedores para as tarefas de desenvolvimento de biossensores, aplicados para a detecção de analitos biológicos críticos — como agentes patogênicos de doenças perigosas em análises biomédicas — graças aos seus parceiros seletivos", diz Andrei Kabashin.
Os cientistas afirmam que esta direção de pesquisa está entre as mais prometedoras na área de biossensores. Usada como parâmetro de sinal, a singularidade fásica pode garantir um avanço revolucionário não só no diagnóstico precoce de doenças perigosas ou no controle de doping ultrapreciso, senão também no controle da qualidade de alimentação e do meio ambiente, optoeletrônica, criação de baterias solares ou conservação de bases de dados.