O mais famoso telescópio posicionado no espaço para detecção de exoplanetas corresponde ao observatório da NASA Kepler. Foi lançado em março de 2009, mas em 2013 deixou de funcionar por problemas no sistema de direção. No entanto, cientistas conseguiram posteriormente recuperar conexão de outras formas, mudando sua missão, ou seja, nada de detectar exoplanetas. Pelas estatísticas, até dezembro de 2017, Kepler detectou cinco mil candidatos a exoplanetas.
Cientistas russos propõem equipar o observatório orbital com um telescópio grande e seis pequenos, o que permitirá não só estudar corpos celestes concretos, mas também criar um panorama de todo o Universo visível em vários espectros.
"O projeto será um avanço na esfera astrofísica e permitirá à Rússia ocupar sólido 'monopólio científico' no campo de pesquisa ultravioleta", notaram.
A Rússia está trabalhando na criação do telescópio ultravioleta Spektr-UF. O seu lançamento está marcado para 2024. Dentre as missões da criação, destaca-se o estudo da evolução do Universo e de exoplanetas atmosféricos. O aparelho obterá imagens e espectroscopia na faixa ultravioleta do espectro eletromagnético inacessível a aparelhos terrestres.