"Essa questão sempre provoca discursões. Por exemplo, os russos atingiriam Tallin [capital estoniana] em dois dias. Pode ser. Mas não conseguiriam conquistar toda a Estônia em dois dias. Poderiam alcançar Tallin, mas cortaríamos suas linhas de comunicação, de fornecimento e outras. Chegariam a Tallin em dois dias, mas morreriam em Tallin. E eles sabem isso", advertiu Uhtegi.
Além disso, em sua opinião, resistência à Rússia exige participação não só de militares, mas de cada cidadão estoniano.
"Tentamos explicar às pessoas que a resistência durante guerra [convencional no futuro] começa-se hoje. Devemos estar prontos para tudo e ensinar as pessoas o que devem fazer se algo acontecer", afirmou, citado pelo jornal Politico.
Previamente, o ex-presidente da Estônia, Toomas Hendrik Ilves, afirmou que, em caso de ataque contra seu país, a Rússia pode perder várias grandes cidades.
Por sua vez, Moscou desmentiu repetidamente essa "ameaça", afirmando que não pretende atacar nenhum país da OTAN, mas que a Aliança aproveita da desinformação para aumentar sua presença perto de suas fronteiras orientais.