"A China fez o máximo para evitar a escalada dos atritos comerciais. Os Estados Unidos são totalmente responsáveis pela atual situação", anunciou o ministério em um comunicado.
O órgão também ressaltou que, de fevereiro a junho deste ano, a China e os Estados Unidos realizaram quatro rodadas de negociações econômicas de alto nível. Durante as conversações foi adotada a Declaração Conjunta China-EUA, na qual os lados declararam que concordaram em fortalecer a cooperação comercial e econômica. No entanto, "devido à política interna, os EUA negaram suas palavras, descaradamente abandonaram a resolução do consenso bilateral e insistiram em travar uma guerra comercial com a China", acrescentou o ministério.
Em junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas adicionais de 25% sobre cerca de US$ 50 bilhões em importações chinesas anuais. Na sexta-feira passada, tarifas no valor de 34 bilhões de dólares sobre importados da China entraram em vigor. Em retaliação, as tarifas de Pequim para os produtos dos EUA entraram imediatamente em vigor também.
Na terça-feira, o governo dos EUA anunciou que Washington planejava impor novas tarifas de 10% sobre um adicional de US$ 200 bilhões em importações chinesas.