Mais cedo, o tribunal da cidade de Kherson ampliou o tempo de detenção de Vyshinsky até o dia 13 de setembro. O seu advogado, Andrei Domanskiy, solicitou a libertação do jornalista sob sua responsabilidade, mas teve o pedido negado. O advogado disse que pretende apelar da decisão.
"Mais uma vez exigimos a imediata libertação do jornalista. Esperamos uma reação mais dura por parte das organizações internacionais do ramo para o contínuo desmando em relação ao Vyshinsky", declarou Zakharova.
O chefe do portal RIA Novosti Ucrânia foi detido em Kiev, em 15 de maio, acusado de apoiar as autoproclamadas República Popular de Donetsk (RPD) e República Popular de Lugansk (RPL). O jornalista pode ser condenado a 15 anos de prisão. Dois dias após a detenção, o tribunal ucraniano de Kherson decretou a prisão preventiva do jornalista por 60 dias.
Vladimir Putin qualificou a prisão de Vyshinsky de algo sem precedentes, tendo Moscou enviado uma nota de protesto a Kiev exigindo o fim da violência contra jornalistas.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e o Conselho da Europa também expressaram preocupação pela detenção do jornalista russo.