A acusação afirma que os oficiais russos teriam participado de ataques cibernéticos contra o Comitê Nacional do Partido Democrata, com o objetivo de beneficiar o então candidato republicano Donald Trump.
Segundo o vice-procurador-geral dos EUA, Rod Rosenstein, os acusados criaram contas online fictícias para liberar informações roubadas a partir de junho de 2016, atrapalhando a candidatura de Hillary Clinton. Ainda de acordo com ele, a inteligência russa também invadiu o sistema do conselho eleitoral e roubou as informações de 500 mil eleitores, mas isso não afetou a contagem dos votos ou o resultado da eleição.
"Hoje, o grande júri do distrito de Columbia devolveu uma acusação apresentada pelo Escritório do Conselho Especial. O indiciamento acusa 12 militares russos pelo nome. De acordo com as alegações no indiciamento, os réus trabalham para duas unidades do Departamento Central de Inteligência do Estado-Maior da Rússia, conhecido como GRU", disse Rosenstein a repórteres.", disse Rosenstein a em conversa com jornalistas.
Onze dos réus são acusados de conspirar para invadir computadores, roubar documentos e liberar esses documentos com a intenção de interferir na eleição. Já o 12º é acusado de conspirar para "infiltrar computadores de organizações envolvidas na administração de eleições".