O francês encontrou o crânio em 2014 perto da cidade de L'Isle-en-Dodon, a 70 quilômetros a sudoeste de Toulouse, mas não divulgou a descoberta para impedir que paleontologistas amadores invadissem suas terras. Dois anos depois, ele revelou o segredo ao Museu de História Natural de Toulouse.
O diretor do museu, Francis Duranthon, explica que essa espécie, o Gomphoterium pyrenaicum, era "um tipo de elefante com quatro presas de cerca de 80 centímetros, duas no maxilar superior e duas no maxilar inferior".
Por muito tempo se considerou quase como uma lenda a possibilidade de que esse animal pré-histórico habitasse os Pirenéus, já que não havia provas claras disso. A única evidência da presença de mastodontes na região data de 1857, quando quatro dentes foram encontrados.