"Em 2002, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que considera um erro a saída dos EUA deste tratado [sobre Mísseis Antibalísticos ou Tratado ABM], George W. Bush respondeu que eles tinham que construir o sistema de defesa antimíssil, que não era dirigido contra nós, mas contra outros países, tendo mencionado o Irã e a Coreia do Norte", lembrou o ministro.
Conforme Lavrov, depois disso a Rússia passou a desenvolver novas armas que fossem capazes de superar esse tipo de defesa.
"Os EUA saíram dele e começamos a elaborar novas armas que pudessem superar a defesa antimíssil porque não queremos ficar em uma situação de ficar desarmados perante os EUA, que possuem armas estratégicas e um escudo antimíssil estratégico — tal combinação implica uma grande tentação. Por isso, tentamos de alguma maneira defender a nossa segurança nesta situação — nada mais. Não pretendemos atacar ninguém, mas sim estar bem protegidos de qualquer ataque dirigido contra nós", ressaltou o ministro russo.
Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que as novíssimas armas russas apresentadas em 1º de março vão garantir a paridade estratégica com as principais potências militares.