O conflito começou devido à intenção de Ruanda de aumentar a produção local de roupas. Para isso, o governo do país africano decidiu reduzir a importação de roupas usadas do exterior, elevando as tarifas dos atuais 0,25 centavos de dólar por quilo para US$ 2,50 (R$ 9,6).
"As resoluções do presidente [Donald Trump] reafirmaram seu compromisso de fazer cumprir nossas leis comerciais e garantir a justiça em nossas relações econômicas", ressaltou Curtis Joseph Mahoney, vice-diretor do Escritório de Comércio dos EUA.
O país subsaariano se recusou a reverter as obrigações impostas dentro do prazo de 60 dias exigido pelo executivo norte-americano. O presidente de Ruanda, Paul Kagame, disse à imprensa que, para ele, "tomar a decisão foi algo simples".
"Estamos em uma situação em que temos que escolher: ser um receptor de roupas usadas ou fomentar nossas indústrias têxteis", explicou.