O juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, determinou uma pena de 7 anos para a maioria dos condenados, mas não prisão preventiva. Os 23 ativsitas podem responder em liberdade.
"Deixo de decretar a prisão preventiva dos condenados, mantendo, contudo, as medidas cautelares estipuladas nos referidos acórdãos enquanto o presente feito não for remetido ao Egrégio Tribunal de Justiça para julgamento de eventual recurso de apelação", diz a sentença.
Baseado nas investigações da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, o documento alega que os ativistas cometeram crimes de associação criminosa, com pena maior por participação de menores, dano qualificado, resistência, lesões corporais, posse de artefatos explosivos e corrupção de menores.
Entre os condenados estão Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, que respondem em liberdade pela morte do cinegrafista Santiago Andradade, atingido por um rojão durante uma manifestação realizada em 2014.
A defesa alega que o processo tem acusações genéricas e não apresenta provas concretas de envolvimento dos manifestantes em atos ilegais. Nas redes sociais, cresce a campanha "#EuApoioOs23", acusando a condenação de perseguição política.