De acordo com a mídia do país, Rahman, seguidor do grupo extremista Daesh, esperava bombardear os portões da residência oficial da premiê, na Downing Street, decapitar a governante e cometer suicídio em seguida. No entanto, o seu plano falhou depois que agentes dos serviços de segurança descobriram por acaso suas intenções e, disfarçados de terroristas, armaram uma cilada. Ele foi preso quando caminhava por Londres com o que acreditava ser uma bomba e um suposto colete suicida. Os explosivos, fornecidos pelos agentes, eram falsos.
Segundo o Independent, a ideia do jovem de cometer o atentado teria sido motivada pela morte de um tio seu em um bombardeio na Síria, onde atuava como combatente do Daesh.
Em 2015, quando seu tio, Musadikur Rohaman, se juntou aos terroristas na Síria, Rahman chegou a ser encaminhado para o programa nacional de desradicalização, mas se recusou a cooperar com as autoridades.
Seu plano de assassinar Theresa May foi descoberto em agosto do ano passado, quando ele foi detido e teve seu celular confiscado sob suspeitas de enviar imagens indecentes para meninas menores de idade. No final de novembro, ele foi preso em flagrante sob a acusação de terrorismo ao cair no esquema armado por membros do MI5, da Polícia Metropolitana e do FBI.