Em dezembro de 2017, o governo do Japão tomou a decisão de posicionar dois sistemas terrestres norte-americanos de defesa antimíssil Aegis Ashore no território do país. Estes deverão ser implantados nas prefeituras de Akita, no noroeste do país, e em Yamaguchi, no sudoeste. Supõe-se que o seu alcance possa proteger todo o Japão. Cada instalação vai custar ao Japão cerca de 100 bilhões de ienes (quase 3,5 bilhões de reais). Tóquio conta com a sua entrada em serviço até 2023.
Além do mais, o embaixador ressaltou que não crê que os elementos do sistema antimíssil norte-americano Aegis Ashore sejam dirigidos só contra a Coreia do Norte.
Conforme Galuzin, a Rússia classifica o posicionamento do sistema antimíssil norte-americano como "um dos fatores principais que desestabilizam a situação na esfera da segurança global".
"Falando francamente, não podemos crer no que os parceiros norte-americanos dizem sobre o fato de esse sistema não estar dirigido conta a Rússia, mas contra o Irã ou a Coreia do Norte", ressaltou, adicionando que, apesar de o programa iraniano já se encontrar sob controle, o sistema estadunidense global continua sendo desenvolvido.
Atualmente, a defesa antimíssil do Japão inclui os navios com o sistema Aegis equipados com mísseis da intercepção fora da atmosfera SM-3, bem como instalações Patriot-3. O sistema Aegis instalado nos porta-aviões é capaz de interceptar mísseis balísticos a uma altitude de 500 quilômetros. O sistema terrestre possui as mesmas capacidades.