Christopher Lythgoe, de 32 anos, é o líder da Ação Nacional, grupo extinto em 2016 após o assassinato por esfaqueamento e tiros de outro parlamentar do partido trabalhista, Jo Cox.
Ele foi condenado por fazer parte do grupo neo-nazista e também por incentivar ódio racial, mas foi absolvido da acusação de ter encorajado o assassinato de Rosie Cooper.
Jack Renshaw, de 23 anos, que estava no encontro, foi considerado culpado por preparar ato terrorista relacionado ao plano e por ameaçar um policial.
O juiz Robert Jay disse que a Ação Nacional tem uma "visão maligna e distópica" de incentivar uma guerra racial.
Sem a determinação de Lythgoe de manter o grupo em funcionamento, a organização teria desistido dos atos, disse ele.
"Você é um neo-nazista completo, com racismo profundo e anti-semitismo", disse o juiz a Lythgoe.
Cooper estava presente na sentença, mas depois voltou para ao Parlamento, onde ela foi aplaudida pelos deputados.
Em seu auge, a Ação Nacional tinha cerca de 100 membros.
A polícia britânica alertou para um risco "crescente" da extrema direita no Reino Unido, dizendo que quatro conspirações de extrema direita foram evitadas no ano passado dentro do país.
Cox foi morto em seu eleitorado de Batley e Spen no norte da Inglaterra poucos dias antes do referendo Brexit em 2016 por um simpatizante neonazista.