"Quero os assegurar que estamos fazendo tudo para libertar o mais depressa possível a cidadã russa da situação em que ficou", frisou Antonov.
Ele adicionou que os serviços secretos estadunidenses estão perseguindo os cidadãos russos não só nos EUA, mas também em outros países, embora reconheça que nisso não é nada de novo.
O governo norte-americano anunciou em 16 de julho que Maria Butina foi acusada de conspiração para atuar como agente estrangeiro a favor de Moscou.
O Departamento de Justiça norte-americano, além de "conspiração a fim de trabalhar como agente estrangeiro não registrado", também lhe incrimina o "próprio trabalho como agente estrangeiro sem registro", o que aumenta a gravidade das acusações e o possível prazo de detenção.
De acordo com a acusação, desde o início de 2015 até pelo menos fevereiro de 2017, Maria Butina trabalhou sob a direção de um alto funcionário do governo russo que anteriormente havia sido membro do Parlamento da Federação da Rússia e, mais tarde, alto funcionário do Banco Central da Rússia. O indivíduo em questão foi alvo de sanções pelo Departamento do Tesouro dos EUA em abril deste ano.
Além do mais, Antonov disse aos jornalistas que no encontro em Helsinque entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, não houve nenhuns acordos secretos.
"Vladimir Vladimirovich [Putin] contou tudo. Nos encontros em Helsinque, que eu saiba, não foram firmados quaisquer acordos secretos", ressaltou Antonov.
O primeiro encontro abrangente dos presidentes russo e norte-americano teve lugar em 16 de julho na capital finlandesa.