Ele é investigado pela suposta participação no homicídio da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março, no Rio de Janeiro.
O investigado está preso na penitenciária federal em Morroró (RN) e pretendia retornar ao sistema prisional do Rio de Janeiro. A defesa alegou no STJ que o acusado está sofrendo constrangimento ilegal ao cumprir prisão preventiva em um presídio federal. Para os advogados, não há motivo para a manutenção da prisão em regime mais gravoso.
Ao decidir o pedido de habeas corpus, o ministro entendeu que a decisão da justiça do Rio que determinou a transferência foi fundamentada e não há motivos da cassá-la por meio de uma liminar.
"O caso em análise não se enquadra nas hipóteses excepcionais passíveis de deferimento do pedido em caráter de urgência, não veiculando situação configuradora de abuso de poder ou de manifesta ilegalidade sanável no presente juízo perfunctório, devendo a controvérsia ser decidida após a tramitação completa do feito", decidiu.