A rede social foi investigada este ano depois de uma empresa britânica, a Cambridge Analytica, ter coletado detalhes privados de milhões de usuários do Facebook para perfis políticos.
De acordo com o jornal, a Crimson Hexagon fechou contratos ao longo dos anos com o Departamento de Segurança Interna dos EUA, incluindo sua Agência de Gerenciamento de Emergências e o Serviço Secreto, bem como com organizações sem fins lucrativos russas. Alguns dos contatos não foram aprovados pelo Facebook antecipadamente.
O Facebook enfrentou duras críticas depois da divulgação em março de que dados pessoais de cerca de 50 milhões de usuários haviam sido coletados pela empresa de consultoria britânica Cambridge Analytica. As informações foram supostamente usadas para ajudar a direcionar a publicidade política em todo o mundo. No início de abril, o Facebook estimou o número de usuários afetados em cerca de 87 milhões.
O escândalo em torno da violação do uso de dados provocou investigações nos Estados Unidos e no Reino Unido.