Por meio do Egito, Hamas pede a Israel que cesse fogo na Faixa de Gaza

© AP Photo / Adel HanaServiço de segurança do Hamas inspeciona o local de uma explosão na terça-feira que ocorreu quando o comboio do primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, entrou em Gaza pela passagem de Erez para Israel.
Serviço de segurança do Hamas inspeciona o local de uma explosão na terça-feira que ocorreu quando o comboio do primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, entrou em Gaza pela passagem de Erez para Israel. - Sputnik Brasil
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O movimento Hamas pediu a Israel que cesse fogo por meio da mediação egípcia e prometeu interromper os confrontos na fronteira como parte do acordo, disse uma fonte política israelense à Sputnik.

"O Hamas teve um grande golpe ontem e o movimento pediu um cessar-fogo através do Egito, prometendo interromper o 'terror incendiário e nas cercas fronteiriças'", disse a fonte.

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Segundo a mesma pessoa, Israel considera o Egito como fiador da implementação do cessar-fogo.

"Os egípcios são os garantidores nesta questão, mas em qualquer caso, o desenvolvimento da situação dependerá de ações reais. Se o Hamas violar o cessar-fogo, pagará um preço ainda maior", acrescentou a fonte.

Esses arranjos foram alcançados após bombardeios maciços das instalações do Hamas no enclave, que se seguiram ao assassinato de um soldado israelense na sexta-feira.

Este foi o segundo cessar-fogo entre Israel e o Hamas, coordenado pelo Egito nas últimas duas semanas. No último sábado, a Força Aérea de Israel atingiu dezenas de alvos na Faixa de Gaza, enquanto o Hamas, apoiado pelo grupo da Jihad Islâmica, disparou cerca de 200 foguetes e projéteis no sul de Israel.

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou esses ataques aéreos na Faixa de Gaza como os mais difíceis desde o início da operação militar no enclave em 2014. Ele ameaçou o Hamas com novos ataques caso o grupo continuasse sua ofensiva contra Israel.

As hostilidades entre os israelenses e os palestinos perto da fronteira de Gaza aumentaram desde o final de março, durante a chamada Grande Marcha de Retorno. Os tumultos na fronteira são acompanhados de tentativas de incendiar pontos em Israel.

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