O comunicado final divulgado pelos participantes apontou a preocupação do países membros em contornar atritos comerciais, em referência clara à postura protecionista dos Estados Unidos em relação ao mundo.
Citando riscos de médio e longo prazo, o comunicado do grupo cita vulnerabilidades financeiras além de "aumento de tensões comerciais e geopolíticas, desequilíbrios globais, desigualdade e crescimento estruturalmente lento, particularmente em algumas economias avançadas", reassalta o documento.
"Reconhecemos a necessidade de aumentar o diálogo e as ações para mitigar os riscos e aumentar a confiança. Nós estamos trabalhando para fortalecer a contribuição do comércio em nossas economias", afirma o comunicado.
Os norte-americanos também têm subido o tom em relação a outras parcerias estratégicas, como com a OTAN e a ONU, exortando seus principais aliados a pagarem pela proteção dos Estados Unidos.
Como era de se esperar, essas postura mais "agressiva" e protecionista tem gerado preocupações, como as apresentadas pelo G20.
Apesar da tensão, os membros deixam claro que é o diálogo entre os lados que poderá solucionar esse tipo de problema.
O encontro do G20 com os líderes dos países está marcado para acontecer entre 30 de novembro e 1 de dezembro dainda neste ano.