Referindo-se a informações de inteligência, Daniil Beznosov, chefe do serviço de imprensa das Forças Armadas da República Popular de Donetsk (RPD) informou que, em julho, os militares formaram um grupo de atiradores especiais composto por cerca de 30 pessoas, incluindo funcionários do Serviço de Segurança da Ucrânia e do regimento de forças especiais.
Aleksandr Perendzhiev, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, destacou o principal objetivo do confronto entre as Forças Armadas da Ucrânia e os batalhões nacionalistas.
"Parece que há não só dois exércitos formados na Ucrânia, mas provavelmente há duas Ucrânias, há uma Ucrânia 'de Bandera', e há uma Ucrânia, digamos, mais ou menos moderada, que não aceita todos esses slogans nacionalistas. E agora a diferença ideológica mostrou a diferença entre as duas estruturas [o exército da Ucrânia e os batalhões nacionalistas]. Além disso, se falamos sobre o grau de pertença ao Estado, então as forças armadas são, evidentemente, muito mais estatais, e eu chamaria os batalhões nacionalistas de semiestatais", disse.
Ele não descartou que logo o conflito no sudeste da Ucrânia possa evoluir para uma nova forma.
Desde o início de julho, em Donbass entrou em vigor o acordo para mais um cessar-fogo, em conexão com a safra. Esta é a terceira tentativa das partes em conflito de obterem um cessar-fogo desde o início do ano.
Apesar da redução no número de bombardeios, não foi possível parar completamente o fogo. Em 30 de março, foi anunciada uma "trégua da Páscoa". Mas esta tentativa também foi malsucedida.