Marco Meier, jornalista e editor-chefe da Contra Magazine, afirma em seu artigo que o exército dos EUA não tem nada para contrapor às armas russas demonstradas nos vídeos.
Em particular, o colunista lembra que o míssil de cruzeiro Burevestnik, com ogiva nuclear, tem um alcance quase ilimitado, trajetória de voo imprevisível, sendo capaz de contornar os meios de intercepção, tornando-se assim invulnerável para todos os sistemas de defesa aérea e antimíssil tanto existentes como a serem desenvolvidos.
O autor sublinha que os mísseis russos são muito perigosos para os EUA porque os radares terão dificuldades em detectar os projéteis a grandes distâncias.
Além disso, comentou Meier, o Burevestnik é apenas um dos armamentos apresentados pelo ministério russo.
Com estes desenvolvimentos, a Rússia mostra aos EUA que, "mesmo sem grandes orçamentos militares para alimentar o complexo militar-industrial", é possível desenvolver uma tecnologia militar bastante competitiva e até mesmo superior.
O aumento das despesas militares até 2% do PIB nos países da OTAN não ajudará se este dinheiro for destinado a sistemas antiquados e de pouca utilidade, conclui Meier.