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BRICS podem ajudar a superar tarifas dos EUA, diz ministro sul-africano

© AP Photo / Themba HadebePresidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa (à direita) aperta as mãos de Xi Jinping, presidente da China, após coletiva de imprensa em Pretoria, na África do Sul durante a cúpula dos BRICS.
Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa (à direita) aperta as mãos de Xi Jinping, presidente da China, após coletiva de imprensa em Pretoria, na África do Sul durante a cúpula dos BRICS. - Sputnik Brasil
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Os danos colaterais causados pelas tarifas aplicadas pelos EUA na África do Sul podem ser superados através da integração regional e da parceria com os BRICS, disse Robert Davies, ministro do Comércio e Indústria da África do Sul durante o Fórum Empresarial dos BRICS nesta quarta-feira (25).

No início do dia, a 10º cúpula anual dos estados do BRICS, a saber, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, começou em Joanesburgo. O evento continuará até sexta-feira (27).

"Estamos no momento em meio às guerras comerciais […]. A África do Sul não é uma grande protagonista em nada disso, mas estamos sendo atingidos por danos colaterais […]. Isso significa que precisamos descobrir uma solução para isto, no caso da África do Sul, em primeiro lugar no fortalecimento da integração regional no continente africano […]. E então uma instituição como o BRICS se torna muito, muito importante", disse Davies.

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A integração local mais forte significaria desenvolver um grande mercado regional que permitiria aos seus participantes diversificar e "subir na cadeia de valor", explicou o ministro.

Referindo-se às tarifas aplicadas pelos EUA, como no caso do aço e do alumínio, o ministro afirmou que vê negligência com o sistema multilateral de comércio baseado em regras, o que sinalizou para outros países que não havia regras comerciais nas quais confiar.

O governo norte-americano usou a Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio de 1962 para introduzir 25% de impostos alfandegários sobre as importações de aço e 10% sobre o alumínio. Em 1º de março, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o plano de aplicar as tarifas. Mais tarde, em março, o presidente assinou uma ordem sobre as novas tarifas que entrariam em vigor em 15 dias.

Inicialmente, os Estados Unidos concederam isenções temporárias ao Canadá, México e União Europeia, voltando atrás após o fracasso das negociações com esses países. As tarifas entraram em vigor em 1º de junho, e tem sido motivo de tensão política dos EUA com o resto do mundo.

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