As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram para o Jerusalem Post que a capitã Or Na'aman comandava a bateria de mísseis Patriot do Batalhão 138 que derrubou o avião sírio no norte das Colinas de Golã na terça-feira (24). Segundo as IDF, Na'aman também foi responsável pela intercepção de um drone de reconhecimento sírio sobre território israelense na semana passada, o que levou Israel a retaliar com ataques contra posições militares na província de Quneitra, na Síria.
.@OrHeller reports that #IDF Captain Or Na'aman, the commander of the Patriot Battery of the 138th Battalion was in charge of the interception of the #Syria(n) jet earlier today in northern #Israel. She also commanded the interception of a Syrian drone several weeks ago. pic.twitter.com/td2wgh4bcH
— Anna Ahronheim (@AAhronheim) 24 de julho de 2018
Uma fonte militar síria disse à Sputnik que Omran Muri, um dos dois pilotos do caça Sukhoi, tinha sido morto. O paradeiro do segundo piloto permanece desconhecido. O embaixador de Israel nas Nações Unidas comunicou que as IDF tentaram comunicar com o jato, mas não receberam resposta. Segundo Tel Aviv, a aeronave violou o acordo de separação de forcas de 1974, que estabeleceu uma zona de segurança entre Israel e Síria nos territórios das Colinas de Golã.
#IS publishes picture of #Syria(n) jet shot down by #Israel yesterday pic.twitter.com/0BxAsrVOMQ
— Anna Ahronheim (@AAhronheim) 25 de julho de 2018
Foto do avião sírio abatido por Israel
Damasco rejeitou a afirmação de Israel e enfatizou que o jato estava conduzindo operações contra um grupo de terroristas do Daesh (proibido na Rússia e em outros países) no espaço aéreo sírio ao sul do país nesta terça-feira (24). O governo sírio declarou que o ataque ao seu avião "confirma" o apoio de Tel Aviv aos grupos terroristas armados.
No início desta semana, Damasco informou que caças israelenses haviam atingido alvos no oeste da Síria logo depois da evacuação de cerca de 800 membros dos Capacetes Brancos a pedido dos EUA e de seus aliados canadenses e europeus.
Israel ocupou as Colinas de Golã em 1967 e anexou formalmente o território em 1981. O Conselho de Segurança da ONU rejeitou a medida e considerou "nulas e sem efeito legal internacional" a decisão israelense de impor leis, jurisdição e administração sobre o território sírio.