Além disso, os líderes do grupo sublinharam a necessidade de lançar negociações sobre a convenção internacional contra os ataques do terrorismo químico.
"Declaramos mais uma vez a necessidade de reiniciar os esforços diplomáticos para chegar a uma solução duradoura, justa e abrangente do conflito palestino-israelense para atingir a paz e estabilidade no Oriente Médio, com base nas resoluções correspondentes da ONU, nos princípios de Madrid e na Iniciativa Árabe de Paz e outros acordos alcançados entre as partes durante as negociações sobre a criação do Estado palestino independente e unido, que existiria ao lado de Israel em condições de paz e segurança", lê-se na declaração.
O estatuto de Jerusalém também está entre as questões mais controversas e deve ser solucionada no âmbito das negociações entre Israel e Palestina.
Os líderes do BRICS se manifestaram também a favor da desnuclearização da península da Coreia.
Os líderes do grupo condenam também o uso da força e as medidas de pressão unilaterais que violam a Carta das Nações Unidas.
"Perante os desafios internacionais que exigem nossos esforços conjuntos, declaramos a nossa adesão à formação de uma ordem mundial multipolar honesta e justa para a prosperidade de toda a humanidade, em que se respeite a proibição total de usar a força e as medidas de pressão unilaterais que violam a Carta da ONU", informa o comunicado, sublinhando que "nenhum país deve reforçar sua segurança à custa da segurança de outros países."
Segundo a declaração final da cúpula, os países do grupo BRICS estão preocupados com a possível corrida armamentista no espaço.
"Estamos muito preocupados com uma possível corrida armamentista no espaço e sua transformação em um palco de confrontação militar. Confirmamos mais uma vez que a prevenção da corrida armamentista no espaço, incluindo da instalação de armas, poderia ajudar a evitar uma grande ameaça para a paz e segurança internacional", lê-se no comunicado.
Além disso, "a Rússia, Índia, China e África do Sul estão prontos para prestar todo o apoio possível ao Brasil durante sua presidência do BRICS em 2019 e na realização da 11ª cúpula dos BRICS".