"Queremos que nesta cessação se incorporem ajuda humanitária, acordos humanitários, porque estamos preocupados com o assassinato de líderes, que tem que ter uma ação de neutralização do Estado muito mais efetiva", disse em vídeo o chefe da delegação da paz do ELN, Israel Ramírez, conhecido como 'Pablo Beltrán'.
Beltrán lembrou que no cessar-fogo anterior, mantido entre 1º de outubro de 2017 e 9 de janeiro, essas condições foram cumpridas e que a nova cessação seria a mesma.
"A última vez em qualquer área foi o acesso restrito às forças policiais e militares do Estado, desta vez é o mesmo", disse o líder guerrilheiro.
Finalmente, Beltrán anunciou ao futuro governo do direitista Iván Duque, que começará em 7 de agosto, que o ELN mantém sua disposição de continuar na mesa de diálogo na capital cubana.
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"Embora essa tabela chegue a um ponto de mudança de governo, queremos que ela tenha continuidade e o que queremos dizer ao país é que ela pode contar com a disposição do ELN de continuar buscando uma solução política para o conflito", afirmou.