Conforme declarou no briefing o vice-representante do ministério, Artem Kozhin, a chancelaria russa apresentou um protesto relativo à pressão psicológica exercida contra Maria Butina.
"Ao Departamento de Estado dos EUA foi declarado um veemente protesto em meio às ações tomadas contra ela [Butina], incluindo uma violentíssima pressão psicológica", declarou Kozhin. Para sustentar a declaração, ele citou como exemplo as oito horas de buscas durante a detenção de Butina.
"A detenção dela [de Butina] é condicionada apenas por motivos da política interna e externa norte-americana, e isso significa que ela é uma prisioneira política", ressaltou Kozhin.
O governo norte-americano anunciou em 16 de julho que Maria Butina foi acusada de conspiração para atuar como agente estrangeiro a favor de Moscou.
O Departamento de Justiça norte-americano, além de "conspiração a fim de trabalhar como agente estrangeiro não registrado", também lhe incrimina o "próprio trabalho como agente estrangeiro sem registro", o que aumenta a gravidade das acusações e o possível prazo de detenção.
Levando em conta todas as acusações contra Butina, ela pode ser sentenciada a 15 anos de prisão. A própria mulher declara estar inocente, bem como as autoridades russas. O advogado de Butina sublinha que ela não fez nada de ilegal e que os seus laços com os EUA só se limitam aos estudos.