Segundo revelaram representantes do governo australiano, é muito provável que militares britânicos e australianos ajudem aos norte-americanos a identificarem os alvos no Irã, mas não participarão do próprio bombardeamento.
"Fornecer inteligência e compreensão sobre o que está acontecendo no terreno para que o governo [australiano] e os governos aliados fiquem totalmente informados para tomar decisões, é diferente de participar do ataque", disse para ABC um alto funcionário nos serviços de segurança australianos.
A notícia surge em meio à troca de ameaças entre o líder americano Donald Trump e o presidente iraniano, Hassan Rouhani. Assim, Rouhani em um discurso apelou que Washington "não brinque com fogo", senão irá se arrepender. Em resposta, Trump ameaçou com consequências graves para Teerã, se continuar provocando Washington.
As relações entre Washington e Teerã agravaram em meados deste ano, quando os Estados Unidos saíram unilateralmente do acordo nuclear iraniano, voltando a introduzir sanções anteriormente suspendidas contra o Irã.