Será que Trump terá o mesmo destino que John Kennedy?

© AP Photo / Pablo Martinez MonsivaisDonald Trump, com o guarda-chuva virado do avesso pelo vento forte, se preparando para descer do Air Force One durante sua visita a base aérea de Andrews (Maryland), 28 de abril de 2018
Donald Trump, com o guarda-chuva virado do avesso pelo vento forte, se preparando para descer do Air Force One durante sua visita a base aérea de Andrews (Maryland), 28 de abril de 2018 - Sputnik Brasil
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O presidente norte-americano, Donald Trump, tem se dedicado a favorecer o lobby industrial do país, afastando o bloco financeiro, que até há pouco controlava uma grande parte da nação. A história dos EUA lembra outro presidente que decidiu afastar do poder outro lobby potente – o militar.

O nome deste presidente é John Kennedy e ele foi morto 55 anos atrás. Durante o último quarto de século, os EUA apostaram no capital financeiro, impondo a sua estratégia de desenvolvimento a grande parte do mundo. Como consequência, hoje em dia, a dívida pública mundial atinge cerca de 240 trilhões de dólares (890 trilhões de reais), o que equivale a 300% do PIB global. Em outras palavras, o mundo inteiro teria que trabalhar três anos sem gastar nada só para poder pagar a dívida.

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"E quem levou o planeta a esse estado? Os EUA. A crise foi determinada pela aposta dos EUA no setor financeiro e na especulação. Por que Trump suscita simpatias? Ele entendeu toda a ameaça e disse: quero que a indústria renasça, que os norte-americanos tenham postos de trabalho", escreveu a esse respeito o líder do Partido Liberal Democrata da Rússia, Vladimir Zhirinovsky.

Segundo o polémico político russo, Trump se encontra no mesmo caminho que Kennedy. Quando este entendeu que o setor militar norte-americano da época levaria os EUA a uma confrontação direta com a União Soviética, decidiu afastá-lo do poder, o que, segundo Zhirinovsky, lhe custou a vida.

"Trump, tal como Kennedy, está desafiando as elites dos partidos do seu país", reforçou Zhirinovsky. No entanto, considera que o atual líder norte-americano não terá o destino do seu predecessor: "Mas não o vão matar, já que por trás de Donald Trump há o povo", adicionou.

"Os norte-americanos gostam da estratégia de recuperação da economia e das perspectivas de ter postos de trabalhos estáveis. Por isso, o apoio de Trump é muito mais sólido", resumiu Zhirinovsky.

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