Samantha Reho, porta-voz do Comando da África, disse à Associated Press que a decisão foi tomada em coordenação com o governo do Níger para "melhorar nossa capacidade combinada de responder a ameaças e outras questões de segurança na região". Ela disse que aeronaves armadas de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR na sigla em inglês) começaram a voar no Níger no início de 2018.
Os drones armados estão atualmente implantados na Base Aérea Níger 101, na capital do país, enquanto aguardam a conclusão da nova Base Aérea 201 fora de Agadez, no norte. A nova base custou US$ 110 milhões.
Segundo o The New York Times, existem cerca de 800 militares dos Estados Unidos no Níger.
O Sahel enfrenta ameaças extremistas, incluindo combatentes ligados à Al-Qaeda em Mali e Burkina Faso, combatentes afiliados do grupo Daesh no Níger, Mali e Nigéria e o Boko Haram, com sede na Nigéria.