Uma mulher liberiana de 33 anos, que sobreviveu a uma infecção do ebola em 2014, infectou o marido e dois filhos um ano depois, de acordo com um estudo publicado na revista The Lancet.
Os cientistas supõem que, quando a mulher deu à luz seu terceiro filho, o vírus se reativou e infectou três membros da família, uma vez que a gravidez é capaz de transformar uma infecção latente em uma doença sintomática, segundo os especialistas.
O filho de 15 anos da liberiana morreu depois da infecção, mas seu marido e outro filho de 8 anos se recuperaram mediante tratamento médico. Quanto ao terceiro filho, a doença não o afetou devido à transferência de anticorpos pela mãe.
Os resultados do estudo apontam que há um risco de reaparecimento da doença e o surgimento de surtos de ebola em larga escala. Por isso os pesquisadores enfatizam a importância de se concentrar em medidas preventivas para evitar o ressurgimento da infecção em sobreviventes do ebola.