Zimbábue vai às urnas pela 1º vez após Mugabe

© AP Photo / Ben CurtisEmmerson Mnangagwa inspects the military parade after being sworn in as President at the presidential inauguration ceremony in the capital Harare, Zimbabwe Friday, Nov. 24, 2017
Emmerson Mnangagwa inspects the military parade after being sworn in as President at the presidential inauguration ceremony in the capital Harare, Zimbabwe Friday, Nov. 24, 2017 - Sputnik Brasil
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Os cidadãos do Zimbábue vão às urnas na segunda-feira (30) pela 1ª vez desde a saída de Robert Mugabe, em uma eleição decisiva para a mudança do status internacional do país, além da saída da crise econômica.

A eleição terá como candidatos o atual presidente do país, Emerson Mnanguagwa, aliado de década de Mugabe, e também Nelson Chamisa, advogado e pastor. Chamisa, caso eleito, pode se tornar o presidente mais jovem da história do país.

As pesquisas de intenção de voto dão a Mnanguagwa, que tomou o poder em um golpe em novembro do ano passado, está um pouco à frente.

Apelidado de "o Crocodilo", um animal considerado discreto e cruel, promete reviver a economia moribunda do país, atrair investimento estrangeiro e resolver questões raciais e divisõe tribais.

"As pessoas estão dizendo, e eu compartilho de suas visões, que algo especial está chegando ao Zimbábue", afirmou Mnanguagwa em seu comício final no estádio nacional da capital Harare.

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O presidente prometeu mudançs no país uma postura segura e em busca do desenvolvimento.

Já Nelson Chamisa, considerado um político de carismo, tem seu eleitorado entre a juventude, principalmente os desempregados, frustrados com quase 4 décadas de governo da União Nacional Africana do Zimbábue.

"É um grande mometno, a vitória é certa. Não há nada que possa impedir os cidadãos do Zimbábue de reclamar sua vitória", disse Chamis aos repórters neste domingo (29).

O próprio Mugabe, que governou o país por 37 anos, desde que o Zimbábue se libertou do colonialismo inglês, em uma declarão surpreendente, afirmou que votaria em Chamisa, irritando seus antigos aliados.

O Zimbábue sofre com sanções internacionais, e essa eleição pode realizar uma mudança da visão estrangeira sobre a nação africana.

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