"Três pessoas com credencias foram mortas na noite de segunda para terça-feira perto de Sibut, na parte central do país", comunicou a agência.
Segundo as fontes citadas pela AFP, "os corpos foram encontrados a 23 quilômetros de Sibut", "eles foram assassinados por homens armados não identificados".
Mais tarde, o serviço de imprensa do Izvestia informou que seus empregados não estiveram presentes na República Centro-Africana.
"Nenhum dos empregados do Izvestia esteve recentemente no território da República Centro-Africana. Todos os empregados da redação estão trabalhando em regime normal e não dispomos de quaisquer informações sobre incidentes com os nossos jornalistas", destaca o comunicado.
De acordo com a AFP, os corpos foram levados para a base da missão MINUSCA em Sibut.
"A embaixada russa está em contato com os serviços de segurança pública da República Centro-Africana para esclarecer a existência de pessoas com cidadania russa", afirmou Zakharova.
Segundo a chancelaria russa, os diplomatas se dirigiram para o local para reconhecimento dos corpos. Nesta tarde, o Ministério das Relações Exteriores confirmou a identificação das vítimas. Seriam o jornalista Orkhan Dzhemal, o cinegrafista Kirill Radchenko e o produtor Aleksandr Rastorguyev. Segundo a chancelaria russa, a Embaixada da Rússia na República Centro-Africana não foi informada sobre a presença dos jornalistas no país.
Mais cedo, em março deste ano, a chancelaria russa informou sobre o envio de cinco militares e 170 instrutores civis à República Centro-Africana para preparação dos militares locais. Tal apoio é prestado rigorosamente conforme as exigências do regime de sanções do Conselho de Segurança da ONU em relação a este país africano.