Por enquanto, não há informações oficiais sobre essa arma. De acordo com os dados da revista The National Interest, o míssil chinês pode ser uma adaptação para portador aéreo de um dos mísseis balísticos terrestres de pequeno porte, por exemplo, o DF-15.
"A Rússia adaptou com gastos mínimos o míssil Iskander para lançamento a partir do ar, e surgiu o Kinzhal com características de velocidade e alcance revolucionárias. A China pode fazer o mesmo", acredita o analista da revista, Dave Majumdar.
Embora o H-6 seja uma cópia licenciada do bombardeiro soviético dos tempos da Guerra Fria Tu-16, sua novíssima versão H-6K, equipada com novos motores, materiais compósitos na célula e equipamento eletrônico moderno, torna o avião em um perigo não somente para os navios dos EUA, mas também para suas bases terrestres, destacou o autor da matéria.
O raio de combate do H-6K, em comparação com versões anteriores, aumentou 30%, correspondendo a aproximadamente 2.000 milhas náuticas. Segundo a revista, embora os novos motores D-30 não sejam perfeitos para um bombardeiro de longo alcance, estes já representam um grande avanço em comparação com os motores antigos do H-6.
O autor destacou que o H-6 foi desenvolvido propositalmente como portador de mísseis de cruzeiro.
Oficialmente, Pequim não confirmou o fato de ter realizado os testes, contudo, caso essas informações correspondem à verdade, isso significa que o exército da China recebeu mais um meio para criar uma zona de acesso limitada (А2/AD) em uma parte do Pacífico de seu interesse, ressaltou Majumdar.