Tillerson teria intervido para impedir planos secretos de uma invasão liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos Emirados Árabes Unidos de invadir de conquistar o Qatar. A informação divulgada pelo The Intercept, basead em uma fonte da inteligência dos EUA e dois oficiais do departamento de Estado dos EUA.
Esse seria, segundo o artigo, um dos motivos da demissão de Rex Tillerson.
A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Egito e o Bahrein, em junho de 2017, cortaram laços diplomáticos com o Qatar, a quem eles acusam de apoio ao terrorismo. Os mesmos países também fecharam as fronteiras com o território qatari.
A partir desse ponto, Tillerson teria feito uma série de ligações para influenciar os oficiais sauditas a cancelarem a ação militar contra o Qatar. Essas ligações teriam sido justificadas pelo governo como uma forma de reverter a ruptura diplomática que de repente envolveu o Qatar.
O texto também indica que Tillerson agiu antes dos oficiais dos EUA e do Reino Unido confirmarem os planos de invasão alguns meses antes.
O governo saudita esperava utilizar tropas terrestres que invadiriam o Qatar através da fronteira com a Arábia Saudita. As tropas, com o apoio militar dos Emirados Árabes iriam avançar até Doha, a capital qatari.
As tropas invasoras iriam dar a volta na Base Aérea de Al Udeid, onde 10 mil soldados dos EUA prestam serviço, e então tomar Doha.