Uma equipe de cientistas da Universidade Johns Hopkins de Baltimore, EUA, simulou a propagação de um novo agente patogênico que se dissemina através da tosse e os resultados não podem ser mais preocupantes: a perda de controle sobre a epidemia e uma mortalidade de até 10% da população mundial.
"Não temos capacidade para produzir vacinas contra um novo agente patogênico em alguns meses (e não décadas) e faltam-nos capacidades sanitárias globais que nos permitam identificar e controlar rapidamente o surto antes de se tornar pandêmico", afirmou um dos especialistas, Eric Toner.
A simulação levou em conta o fato de que a epidemia não seria mais perigosa do que uma enfermidade real como a síndrome respiratória aguda grave (SARS, na sigla em inglês).
O SARS matou 10% das 8.000 pessoas que infectou em 2003, o que o próprio Toner descreveu como um resultado favorável para toda a humanidade.