Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Science Daily.
Elya trabalhou com o professor assistente Michael Eisen e descobriu que, ao penetrar na mosca, o fungo se mantém na hemolinfa por causa dos nutrientes, depois começa a devorar gordura corporal e energia. Além disso, a bióloga concluiu que os fungos penetram no sistema nervoso das moscas nos estágios iniciais da infecção. Esse conhecimento pode ser fundamental para entender o modo como os fungos alteram o comportamento dos insetos.
"Existem vários exemplos de microrganismos — bactérias, fungos e protozoários — que manipulam o comportamento dos animais, mas ainda não compreendemos como esses organismos 'atacam' o sistema nervoso de suas vítimas", explicou a autora da pesquisa.
Agora que a Drosophila foi estudada em detalhes, Carolyn Elya pode ter uma melhor compreensão desse funcionamento. Por sua vez, o Entomophthora muscae foi descoberto há 160 anos e é conhecido como "destruidor de insetos".