"Esses mísseis de longo alcance, junto com os caças-bombardeiros corretos, são capazes de impedir os EUA de realizar operações tanto na Europa, como no Círculo Ásia-Pacífico", destaca o observador do jornal, Dave Majumdar.
Os desenvolvedores do míssil R-37 acreditam que um caça bem armado será suficiente para atacar os aviões da OTAN, indica o editor-chefe do jornal Moscow Defense Brief, Mikhail Barabanov.
Supõe-se que, durante o combate, a aeronave voando a alta velocidade se aproxima do alvo e lança vários mísseis R-37M. Provavelmente o alvo será monitorado por um radar Zaslon-M: as coordenadas e dados são fornecidos ao míssil até ser ativado o seu próprio radar.
Ademais, a bordo do caça também poderá haver sistemas de pontaria para neutralizar possíveis interferências de sinais norte-americanos.
Vale destacar que no futuro a Rússia poderia usar mísseis mais avançados, por exemplo, o KS-172. Ele possui um maior alcance, ou seja, 460 quilômetros em vez dos 370 quilômetros de alcance do R-37. Ao mesmo tempo, ainda não há informações concretas quanto ao desenvolvimento e produção de mísseis do projeto KS-172, conclui o especialista.