Conforme dados prévios dos órgãos de implementação da lei da República Centro-Africana (RCA), os jornalistas russos foram assassinados a tentar reagir, informou a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova.
Além do mais, o MRE da Rússia afirmou que especialistas militares russos não participam de ações militares na república africana e assinalou que a informação sobre a presença militar da Rússia no país africano não passa de falsificação da mídia.
"No momento atual, estão trabalhando na RCA 175 instrutores russos, cinco deles são militares e 170 — civis. Especialistas russos foram enviados ao país legalmente a pedido do presidente deste Estado para ajudar no preparo dos militares centro-africanos. O objetivo principal dos russos é instruir os militares locais no manejo de armas e equipamentos técnicos fornecidos à RCA pelo Ministério da Defesa da Rússia gratuitamente entre o fim de janeiro e início de fevereiro deste ano", disse a diplomata.
"Entendemos por que nesta situação a atividade dos especialistas atrai tanta atenção, mas não entendemos por que distorcem tão grosseiramente a informação", reforçou Maria Zakharova.
Em 30 de julho, na República Centro-Africana foram assassinados três jornalistas russos, Kirill Radchenko, Aleksandr Rastorguev e Orkhan Dzhemal, que contavam consigo credenciais jornalísticas expiradas de várias mídias. O Comitê Investigativo da Rússia abriu o caso penal no artigo Assassinato.