"Conversei com o Dep. Bolsonaro e com o Pres. do PSL, Dr. Gustavo Bebiano, e cheguei à conclusão de que, neste momento, não tenho como concorrer à Vice-Presidência. Por questões familiares, por ora, eu não posso me mudar para Brasília. A minha família não me acompanharia", disse.
"Sou testemunha de que Bolsonaro não é machista. Ele me tratou de igual para igual, desde o primeiro momento. Sou testemunha de que ele não é autoritário, cedeu em muitos pontos. Todos puderam constatar a sua tolerância com os meus posicionamentos", escreveu.
Indefinição e polêmica
A recusa de Janaína era dada como certa. Na cúpula do PSL, pegou mal o discurso da jurista durante o lançamento da candidatura de Bolsonaro. Na ocasião, ela pediu moderação e tolerância aos eleitores em nome da governabilidade, além de afirmar que sua fidelidade "não é a Jair Bolsonaro. A minha fidelidade é ao meu País". Irritando evangélicos, Janaína disse ainda que não era necessário "sair falando para as pessoas acreditarem em Deus".
À Globo News, o militar disse que Luiz Philippe era seu plano B, já ventilando a hipótese da recusa de Janaína "em razão dos dois filhos" dela.