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Janaína Paschoal recusa convite para ser vice na chapa de Jair Bolsonaro

© Edilson Rodrigues/Agência Senado/Fotos PúblicasJanaína Paschoal
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Pelo Twitter, a advogada e co-autora do parecer pelo impeachment de Dilma Rousseff, Janaína Paschoal anunciou que não aceitou o convite para concorrer como candidata à vice-presidência ao lado de Jair Bolsonaro.

"Conversei com o Dep. Bolsonaro e com o Pres. do PSL, Dr. Gustavo Bebiano, e cheguei à conclusão de que, neste momento, não tenho como concorrer à Vice-Presidência. Por questões familiares, por ora, eu não posso me mudar para Brasília. A minha família não me acompanharia", disse.

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Janaína explicou ainda ter tentado "todas as composições possíveis" para aceitar o convite de Bolsonaro e pediu "desculpas ao Brasil" pela recusa. Ela prometeu "continuar lutando por um país livre" e aproveitou para sair em defesa do candidato do PSL.

"Sou testemunha de que Bolsonaro não é machista. Ele me tratou de igual para igual, desde o primeiro momento. Sou testemunha de que ele não é autoritário, cedeu em muitos pontos. Todos puderam constatar a sua tolerância com os meus posicionamentos", escreveu.

Indefinição e polêmica

A recusa de Janaína era dada como certa. Na cúpula do PSL, pegou mal o discurso da jurista durante o lançamento da candidatura de Bolsonaro. Na ocasião, ela pediu moderação e tolerância aos eleitores em nome da governabilidade, além de afirmar que sua fidelidade "não é a Jair Bolsonaro. A minha fidelidade é ao meu País". Irritando evangélicos, Janaína disse ainda que não era necessário "sair falando para as pessoas acreditarem em Deus".

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Uma alternativa à jurista começou a ser desenhada imediatamente. Os dois candidatos mais fortes seriam o ex-astronauta Marcos Pontes e o príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança, descendente de D. Pedro II.

À Globo News, o militar disse que Luiz Philippe era seu plano B, já ventilando a hipótese da recusa de Janaína "em razão dos dois filhos" dela.

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